Thursday, September 29, 2005

"os coristas"


a magia de voar ao som de um olhar, como um papagaio. a melodia de olhos-nos-olhos que abre as portas do silêncio sem pedir. uma viagem ao sorriso de boniface, tao meiga como pepinot, que nos deixa sonhar num olhar cumplice de morahnge. e agora despeço-me, vou voar de cerf-volant.

Friday, September 09, 2005

ecos

De repente apeteceu-me escrever. Cai do meu mundo. Cai, deixei que me fizessem cair. E cai para me apercerber de que estava alto sem poder. Nao podia porque nao sabia, nao sei, tudo sobre estar la, em cima.
É bom estarmos com gente de que gostamos, e de repente sentirmos um bem estar grande que fica misturado e nebulado com bebidas e fumos que deixam marcas de risos.

Quando olhou para o lado estava sozinha. Era noite e fazia frio na praia, mas estava quente por dentro, mesmo que fosse um quente irritado e remexido. Era noite de estrelas e noite de estrelas foi. Foi noite de abraços e emoçoes, noite de pegadas feitas e por fazer. Pensou em pegadas antigas, ou pegadas nao tao antigas.. e de alguma forma arrependeu-se de ter ido tao descalça. Sabia-lhe bem ir assim, sem defesas, sem temer o chao.. é dificil ter noção de que nem sempre o chão a recebia liso e pronto a ser pisado. Chorou. Choramingou em silencio, algures no silencio de caras alegres. Numa roda-viva de cores pomposas, sabores novos, caras lindas e apetitosas..esqueceu-se das meias, que deixara em maos conhecidas, mas longes. A musica era triste nesse dia, e só ouvia dessa musica, que faz lembrar tudo.. e chorar até por boas recordaçoes. Abraçou-se em memórias antigas enquanto suspirava, suspiros da cor da saudade. Sentiu-se perdida por dentro, mesmo tendo tanta gente que encontrou perto. Sentiu que talvez se devesse afastar, e fugiu aos mimos de quem tanto tinha gostado.
Perdi-me.. – admitiu.

esquimó vai de férias'

Verão 2005
Entre sons, sabores, cores, cheiros e caras.. mil-e-uma-noites.
Este verao espremido até ao ultimo dia, foi aproveitado de todas as maneiras.

Sim, afectos. Muitos afectos e conversas á lua. O que mais me lembro do acampemento, e de voces.
“texto pugas”
Uma leve brisa de orvalho.. e um salto de um sapo, para a rosinha.

Jamie cullum, a palmo e meio.
Foi bom relembrar as emoções que tinhamos tido no concerto anterior.. emoções que estão escritas, inclusivamente aqui, no blog. Desta vez vibrámos por outros lados.. e vibrámos com ele.
E num torbilhão de ideias brilhantes, como ir viajar, largámos um largo largo sorriso.
‘cause i’m a lier, a lier like you..

joana, feliz por guardar comigo a tampa da nossa garafa, Ferreira. Quebrámos a tradição da Dona Antonia, mas correu tudo bem! ;) um viagem rápida ás ruas do bairro alto, onde ouvimos as nossas gargalhadas de pernas para o ar.
“Pyno-peid!”

As andanças das minhas danças:
Meio-hora de trabalho por dia, pagou-nos o melhor festival do ano.
Nao faz sentido contar-vos aqui, o andanças.. era feito de cores e sons.
Correndo de colo em colo, numa noite de sorrisos, dançei.
Dançei contigo, e a ti te dedico um mazurka, gastão.
Uma valsa de tres tempos, saltitando de la para cá, ao sorriso da joana.
um horário a não cumprir, sempre coma a "cincila" ines.
Uma burre com o djay.
Uma musica de carrinhos de choque com a marlene.
Uma sesta para a lilas.
Chuveiro de água fria, entre gargalhadas com a tita e a rita.
Uma aula de dicção a não “pegder” com o xico. “sabem a quem é que o xico é igual? AO JAMIE!!”
Um salto para as cavalitas, do álvaro.
Um grito pelo augusto.
Um grande beijinho para o marinho.
Um dança na kumpanhia da al-gazarra, e uma corrida aos ‘bastidores’ com a inezinha.
Servida pelo tiago, a pensar no tiago, comida uma salada.
Uma chapada na cara feia, da nossa ‘querida’ boss.
Um cabelo loiro a esvoaçar, um abanar de pés, um salto para o palco, uma pinga de suor, um bêbado, uma barraca de riscas verdes e brancas, um iogurte de cereais, uma massagem e um fechar de olhos, um sonho e um olhar cumplice, á sombra duma aventura..ainda mesmo a começar.

Numa noite em que o céu tinha um brilho mais forte,
E em que o sono parecia disposto a nao vir
Fui sentar-me na eira
Convosco ao relento..
E ali longe do tempo,
Acabámos a rir.

Levantei-me com o toque suave dum beijo
E uma cara tao quente encheu-me o olhar.
Ainda meia a sorrir, perguntei-lhe ‘que queria..
Ele riu-se e disse baixinho, anda dançar!

A voces, minha gente queimada, conto-vos o meu serão: uma conversa cm o pai, uma paragem na bomba de serviço, um zapping rápido pelos canais da televisão, ate que.. zaz! Por algum motivo alguma coisa sobrenatural me fez parar na rtp memória:

“Nossa senhora me dê a mão,
Cuida do meu coração
Da minha vida, ahhh..
Do meu destino.”
Gargalhada grande em ver o nosso querido marco paulo a cantar, enfim.. comovida.

Visualizo um quarto com pó, todos deitados amontoados. Marte a comer a lua. Passes de voley com korn flakes. Mergulhos sincronizados na piscina. Danças na santinha. King’s de oito ou nulos. Noites á luz da vela. Waterfal á luz da lua. Promessa de cuspe. Danças no monte, a monte.

Para a gente do avante, uma carvalhesa.
Foi uma ‘craizyness, uh-uh, craizyness!’
E apesar de eles nos andarem a seguir rui, tenho aqui a águaa carolina, para regar a natureza joana, orgulho da mãe do gil, da NOSSA mãe! Uma garrafa de porto cheia de moches, ‘olás’, mergulhos no repucho, e saltos de rastas coloridas no ar. Porque tudo é por luas.. é preciso é ser convincénte! Trago comigo um novo sentiménto..minha gente!