Thursday, June 16, 2005

novas gentes, sorrisos contentes.

rir, mas não é esse rir, não!, aquele, de pernas para o ar!
aquele sorrir, aquele sorriso interior que transborda. hoje ia na rua e vi uma senhora rir-se, rir mesmo! mesmo mesmo. sozinha, a correr, como quem corre para a vida, como quem vai ser feliz.
hoje senti tanta saudade desse sorriso..
estive nos jardins do palacio de cristal, cada vez me sinto mais viva naqueles verdes. a biblioteca, para onde ia estudar, tem andado ocupada porque "todo-o-mundo" anda a preparar os exames, e ontem, vi um estudante na biblioteca que me chamou. por tudo e por nada, por ter uma cara das minhas, e por precisar de caras novas. saiu da biblioteca á mesma hora que eu, e fui para onde ele foi. desceu o caminho de terra batida, as escadinhas, passou os baloiços, o jardim-da-infancia,e sentou-se na relva, naquele espacinho onde dá o sol com paisagem sobre o rio. pôs os phones e enrolou-se com a musica. enrolou-me tambem a mim.
hoje nao quiz enfiar-me num sitio fechado, fui para as mesas ao ar livre onde todos os casais comiam gelados. eram seis mais meia, ele voltou. desceu as escadinhas, passou os baloiços, o jardim-da-infancia,e sentou-se na relva. como um ritual, enrolei-me na musica, e quando ele foi embora, eu fui tambem, deixando o corpo para traz, numa mesa de jardim.

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