Sunday, June 05, 2005

gato preto, gato branco


Na matemática do dia, na correria da noite. A suzi, o rui, a vó, o vô, o mi, a “mãe tisha”, o tu, o tiago, o raul, a teresa, a mãe, o esquimo e eu, hoje jantamos na mesa do quintal. Jantar de anos. Mais um. Nas conversas crusadas onde cada um diz o que acha interrompendo outros para rir e sorrir, dos copos de sumo entornados, no rui a falar, no miaaar do esquimó (elemento mais novo da casa).. em tudo um pouco, cai a noite.
Escada, escada, outra, escada. Corri até lá a cima para buscar o novo aparelhozinho e mostrar ao tiago. Peguei, estava alguém esquecido no quarto. Deitei-me com ela, a “matilda” (bonsai, já não tão pequenino). Começei por fazer um festinha pequenina, ela pediu mais. e com saudades voltou a pedir mais e mais. deitadas em posição enrolada, no tapete do quarto que dá para o ceú. Fizemo-nos festas e contamos tudo o que tinhamos por contar, com mimos e olhares. Finalmente paramos, ouvia-se o ronronar. E sabia tão bem, a calma do som. Lá em baixo tocava a amelie, aos pulos de sorrisos e conversas com palavras do abcedário. Num segundo comprido senti que os corpos deitados no tapete, tinham adormecido. O espirito, a alma, seja la o que isso for, voavam e tocavam-se no ar. E no suave toque, viam-se as nuves de sonhos. Voltei para mim, e ela para ela. Miámos, e saí. Desci as escadas, suspirei, e mostrei o aparelhozinho. Coisa pequenina.

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